- TJMG: Paciente será indenizada por erro em alta hospitalar
- Médico é condenado a indenizar paciente que teve cicatrizes após cirurgia plástica
- Poder público deve custear tratamento Home Care para adolescente com paralisia cerebral
- TJMG: Unimed terá que cobrir cirurgia de idosa
- Hospital é condenado a indenizar por falha que resultou em morte de paciente
- Plano deve custear cirurgias reparadoras para paciente diagnosticada com obesidade
- TJES: Paciente submetida a implante de silicone com material impróprio deve ser indenizada
- TJSP mantém decisão que obriga estado a custear tratamento e transporte para paciente
- Plano de saúde pagará danos morais a paciente com câncer por recusa indevida de cobertura
- TJSP nega pedido de suspensão de contrato de hospital para compra de máscaras
TJAL: Câmara Técnica de Saúde emite 504 pareceres em 8 meses
A Câmara Técnica de Saúde do Poder Judiciário de Alagoas emitiu, entre abril e novembro deste ano, 504 pareceres que auxiliaram magistrados nas demandas envolvendo questões de saúde, como solicitações de medicamentos, procedimentos cirúrgicos, entre outros pedidos. Instaurada no mês de março, a Câmara funciona na sede do Tribunal de Justiça (TJ/AL), sendo formada por 11 médicos, duas enfermeiras e dois dentistas.
“A maioria dos pedidos é simples. São solicitações como medicamentos, exames de ultrassom, ressonância, entre outros que o SUS já deveria oferecer, mas que por suas deficiências não oferece”, ressaltou o coordenador da Câmara, Georges Basile. O médico explicou ainda que 95% dos pareceres têm sido pelo fornecimento do medicamento ou do tratamento.
Atualmente, a equipe atende a demandas que estão em tramitação no Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal, em Maceió, e na 14ª, 16ª, 17ª e 18ª Varas da Fazenda da Capital. Analisa também pedidos em processos que tramitam nas Varas da Infância e da Juventude de Maceió. “A ideia é ampliar o número de unidades atendidas gradativamente”, afirmou Georges Basile.
Em setembro, os pareceres passaram a ser disponibilizados no site do TJ/AL. A medida, segundo o médico, teve como objetivo orientar as partes do processo. “Advogados, membros do Ministério Público e da Defensoria vão poder conhecer os pareceres sobre demandas médicas e isso vai orientá-los. É como se fosse criada uma espécie de jurisprudência”, explicou.
*Informações do TJAL