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Presidente do Cremesp condena a abertura de novos cursos de medicina
O Ministério da Educação (MEC) anunciou, ontem (25/7), o credenciamento e a autorização para abertura de novos cursos privados de Medicina, neste primeiro momento, em seis cidades paulistas: Araras, Guarulhos, Mauá, Osasco, Rio Claro e São Bernardo do Campo.
Para o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Lavínio Nilton Camarim, esta é mais uma decisão política do MEC, sem embasamento técnico, e que favorece apenas interesses de grupos protegidos. Tal decisão contraria a Lei Federal 12.871/2013, que determina critérios rigorosos de qualidade para abertura de novas vagas em Medicina, sempre obedecendo a relevância e a necessidade social da oferta deste curso.
O Estado de São Paulo forma atualmente um contingente de mais de 4.500 médicos, por ano. As cidades escolhidas no Estado são próximas de localidades onde já existem escolas médicas. Além disso, fiscalizações realizadas pelo Cremesp, em 2015, demonstraram que algumas delas não possuem estrutura mínima necessária para promover o ensino médico adequado, como a falta de hospitais-escolas para a prática médica e de corpo docente qualificado e em número adequado.
O presidente do Cremesp condena, mais uma vez, a abertura de vagas de cursos de Medicina sem que haja condições éticas e profissionais para que o acadêmico realize seu estágio com supervisão e qualidade.
*Informações do Cremesp