- Estado terá que pagar R$ 100 mil, mais pensão, por morte de criança em hospital
- Juiz mantém negativa e fisioterapeutas não poderão realizar acupuntura
- Por não dispor de UTI pública, Prefeitura e Estado pagarão conta de unidade privada
- Plano de saúde e hospital devem pagar indenização de R$ 35 mil por negar tratamento para criança
- Hospital e médico deverão indenizar família em R$ 100 mil por erro médico durante curetagem
- TJDFT: Paciente deve ser indenizado por negligência em transplante de rim
- Plano de saúde é condenado por cobrança abusiva à usuária aposentada
- TJES determina que hospital forneça remédio com urgência para tratamento de recém-nascido
- STF decide que só médicos podem praticar acupuntura
- TJSC: É preferível falso-positivo a falso-negativo, diz laboratório sobre teste de HIV
Ministério Público cobra informações sobre médicos no Hospital Federal de Bonsucesso
O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Justiça determine que a União apresente as equipes e escalas de profissionais do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) e garanta a presença de médicos na emergência. A procuradoria pediu o prazo de 48 horas para as informações serem acrescentadas aos autos do processo que corre na 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, onde já tramita uma ação sobre a situação dos hospitais federais no estado.
O Ministério da Saúde informou que está tomando as medidas cabíveis para recompor a equipe médica da emergência, que conta com 17 clínicos, 4 pediatras, 16 cirurgiões e 16 ortopedistas. Segundo a direção do hospital, nenhum paciente internado na emergência está sem assistência médica.
“Sobre a previsão de novos funcionários no quadro do HFB, o Ministério da Saúde informa que permanece aberta para renovação de Contratos Temporários da União (CTU) vigentes e de novas contratações para todos que estão inscritos no último certame (março de 2018). A pasta reforça que avalia tecnicamente novos modelos de contratação para eventuais disponibilidades de vagas, assim como realiza o recadastramento presencial dos funcionários das unidades federais no Rio de Janeiro, afim de realocar os funcionários, caso haja disponibilidade, em serviços que apresentem déficit de recursos humanos”, disse, em nota, o Ministério da Saúde.
Quem entrava em contato com o hospital era informado de que estavam fechadas a emergência pediátrica e a emergência geral, que vem funcionando de maneira inconstante. Para o Ministério Público Federal, a ameaça de fechamento da emergência causa grave risco à saúde coletiva, já que a unidade atende a pacientes vindos da Baixada Fluminense.
Problemas no atendimento constatados após uma vistoria no Hospital Federal do Andaraí também levaram a Defensoria Pública da União a protocolar no mês passado um novo pedido para que a União comprove que está cumprindo a decisão liminar que determinou a contratação de mais 4 mil profissionais para os seis hospitais federais do Rio de Janeiro.
“Isso está gerando uma desassistência no estado do Rio de Janeiro”, disse o defensor público da União, Daniel Macedo. “A situação está caótica”.
*Informações da Agência Brasil