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Lavínio Camarim é o novo presidente do Cremesp
O cirurgião Lavínio Nilton Camarim tomou posse oficialmente como novo presidente do Cremesp. Ele estará à frente do Conselho com a diretoria eleita para o período de julho de 2017 a setembro de 2018. “Assumo o cargo em um momento de tamanha dificuldade de recursos e condições estruturais da saúde do país, no qual os 140 mil médicos do Estado de São Paulo dependem da imparcialidade do Cremesp”, afirmou Camarim.
O presidente prometeu apoiar sua gestão no exercício ético da Medicina, na valorização do bom profissional, na melhoria das condições de trabalho e na defesa do ato médico. Para isso, explicou que será fundamental o alinhamento do Cremesp com o Conselho Federal de Medicina (CFM), Ministério Público e secretarias municipal e estadual de Saúde visando fortalecer a luta dos médicos e apresentar propostas por uma saúde de qualidade. “O povo brasileiro não precisa de desavenças, mas de respostas e de aliados para ajudar a saúde pública. Defendo o ato médico, mas estou aberto à discussão com as entidades multidisciplinares, sem corporativismo, para juntos beneficiarmos a saúde da população”, disse.
Além de conselheiros, delegados e funcionários do Cremesp, estiveram presentes à cerimônia o ex-presidente do Cremesp, Mauro Aranha; o presidente do CFM, Carlos Vital; o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip; o secretário de Saúde do Município de São Paulo, Wilson Pollara; o presidente da Academia de Medicina de São Paulo, José Roberto de Souza Baratella; o vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincoln Lopes Ferreira; o presidente do Sindicato dos Médicos de Campinas, Casemiro Reis Jr; e o presidente da Unimed Fesp, José Grillo Neto; entre outras autoridades.
Camarim reafirmou a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) que, para ele, só não foi implantando em sua amplitude por dificuldades financeiras, falhas na gestão e pelo desconhecimento de gestores que não entendem de saúde pública. Ele mencionou o encontro com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, no dia 19 de julho, no qual os presidentes do CFM e dos conselhos regionais de Medicina entregaram um manifesto onde expõem a insatisfação dos médicos brasileiros com a condução das políticas públicas para o setor, insuficientes para livrar a rede pública de assistência de um quadro crise que se arrasta há anos.
*Informações do Cremesp