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Entidades médicas lamentam aprovação do relatório em Comissão Mista
As entidades médicas nacionais lamentaram o relatório aprovado nesta terça-feira (1º) pela Comissão Mista do Congresso Nacional. Em comunicado enviado aos médicos e à população brasileira, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Brasileira das Academias de Medicina (FBAM) ressaltaram que continuarão a defender o debate em torno do tema, a fim de “fiscalizar a execução das medidas e colaborar eticamente e tecnicamente com a correção dos rumos tomados até o momento”.
Segundo as entidades médicas, o documento apresentado pelo deputado Rogério Carvalho (PT/SE) manteve uma série de inconsistências relacionadas ao programa “Mais Médicos” e desconsiderou propostas que tocavam em aspectos essenciais ao exercício da Medicina e à qualificação do atendimento em saúde para a população. Entre elas, constam mudanças que aperfeiçoavam as regras para o funcionamento dos cursos de medicina, o processo de formação médica e de residência médica, bem como os fluxos relacionados ao registro, à atuação e à fiscalização dos médicos intercambistas do referido Programa.
Confira abaixo o comunicado na íntegra:
COMUNICADO AOS MÉDICOS E À POPULAÇÃO
Entre estas propostas, constam mudanças que aperfeiçoavam as regras para o funcionamento dos cursos de medicina, do processo de formação médica e de residência médica, bem como os fluxos relacionados ao registro, à atuação e à fiscalização dos médicos intercambistas do referido Programa.
O posicionamento das entidades médicas nacionais junto à Comissão Mista da MP 621/2013, por meio desta proposta, foi mais uma tentativa de estabelecer um canal de diálogo com o governo. Este esforço resulta do compromisso histórico dos médicos brasileiros com a sociedade e com a saúde da população, lutando para que os cidadãos tenham acesso a serviços pautados pelos princípios e diretrizes constitucionais.
Independentemente da decisão tomada pela Comissão Mista, as entidades (com o apoio dos médicos e de importantes segmentos sociais) continuarão a defender o debate em torno de tema tão complexo e polêmico. Para tanto, ressaltam a importância de defender seus argumentos, fiscalizar a execução das medidas e colaborar ética e tecnicamente com a correção dos rumos tomados até o momento.