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Cremesp intensificará fiscalização em hospitais do interior
A situação de médicos e profissionais de saúde que atuam nos hospitais da rede pública no Interior do Estado tem sido pauta constante de discussões no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). No último ano, foram recorrentes as denúncias de falta de pagamento de honorários, salários e vencimentos desses profissionais, prejudicando seu trabalho e penalizando a população.
Diante do agravamento do quadro, o Cremesp intensificou a fiscalização nas unidades de saúde de diversos municípios e confirmou essa situação nos locais vistoriados. Cidades como Palmital, Marília, Leme, Santa Branca, São Roque, Sorocaba, Angatuba, Americana, Valinhos, Vinhedo, Sumaré, Nova Odessa, Itupeva, Itatiba, Campo Limpo Paulista, Miguelópolis, Igarapava, e agora Cosmópolis, entre outras, vivem situação crítica no que se refere à remuneração dos médicos, o que reflete diretamente na qualidade da assistência e coloca a população em risco.
“Essa crise decorre do subfinanciamento crônico do SUS, em que os gestores públicos, além de não fazerem os repasses devidos, ainda terceirizam, quarteirizam e até quinterizam os serviços, realizando muitas vezes contratos verbais para admissão de prestadores como pessoa jurídica, descaracterizando o vínculo empregatício e gerando insegurança e instabilidade ao profissional”, destacou Lavínio Camarim, vice-presidente do Cremesp.
O Cremesp continuará acompanhando a situação das unidades e as condições de trabalho dos médicos nessas e em outras regiões, ampliando e intensificando as fiscalizações, além de atuar como mediador entre os profissionais e hospitais, e cobrando do poder público a regularização nas relações de trabalho.
“É preciso garantir ao médico o direito de exercer a profissão dignamente, com remuneração compatível e boas condições de trabalho, assegurando à população a adequada assistência em saúde que ela merece”, completou Camarim.
*Informações do Cremesp