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Cremesp aborda as novas formas de remuneração do trabalho médico
As “Novas Formas de Remuneração de Serviços Hospitalares e Trabalho Médico” foi tema de Plenária Temática do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), realizada no dia 10/3, na Capital. Durante o evento foram apresentados relatórios financeiros e planilhas de custos de instituições. Entre os presentes, estavam o presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrim; o superintendente de Recursos Próprios da Unimed do Brasil, Rodolfo Pinto Machado de Araújo; o diretor Executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), José Cechin; e a professora da Faculdade de Saúde Pública da USP e presidente da Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), Marília Louvison. Os convidados detalharam as diversas formas de pagamento de prestadores de serviços que incluem procedimentos médicos, materiais e medicamentos, entre outros.
Após as apresentações, os palestrantes debateram o tema com os conselheiros do Cremesp. A plenária temática foi organizada pelo vice-presidente Lavínio Nilton Camarim, pelo primeiro-secretário Bráulio Luna Filho e pelos conselheiros Antonio Pereira Filho, Silvia Matheus, Otelo Chino Júnior e Nacime Salomão Mansur. A mesa de abertura teve a presença do presidente do Cremesp, Mauro Aranha, além de Lavínio e Bráulio.
Balestrim, da Anahp, falou sobre os riscos e vantagens das modalidades de pagamento a prestadores de serviços praticada atualmente em diversos países, tais como: por serviço, por performance e por valor fixo por pessoa coberta, entre outros. Araújo (Unimed do Brasil) e Checin (FenaSaúde) apresentaram relatórios de custos nos quais apontaram que a assistência hospitalar, que incluem internações, matérias e medicamentos, consome a grande maioria de recursos. Ambos destacaram que o aumento dos gastos com serviços hospitalares é uma tendência crescente. Marília Louvison, da APSP, falou sobre a necessidade de equilíbrio na temática da remuneração, que sempre envolve uma tensão entre produtividade e qualidade do serviço. Para ela, esta é uma questão em permanente disputa e com grandes dificuldades para a busca de soluções, porque envolve muitos interesses.
Aranha ressaltou que a temática da remuneração é importante ao Conselho, “considerando que a ética é a natureza da instituição”. O presidente do Conselho também destacou que o sistema de remuneração não pode, em nenhuma circunstância, impactar sobre a qualidade dos serviços de saúde.
O Cremesp ampliará a discussão da temática internamente e, também, vai elaborar e encaminhar um documento às operadoras e planos de saúde, aos hospitais e aos médicos, alertando que a remuneração e os honorários médicos não podem ser aviltados em razão dos gastos destinados a materiai8s e medicamentos.
*Informações do Cremesp