- TJMG: Paciente será indenizada por erro em alta hospitalar
- Médico é condenado a indenizar paciente que teve cicatrizes após cirurgia plástica
- Poder público deve custear tratamento Home Care para adolescente com paralisia cerebral
- TJMG: Unimed terá que cobrir cirurgia de idosa
- Hospital é condenado a indenizar por falha que resultou em morte de paciente
- Plano deve custear cirurgias reparadoras para paciente diagnosticada com obesidade
- TJES: Paciente submetida a implante de silicone com material impróprio deve ser indenizada
- TJSP mantém decisão que obriga estado a custear tratamento e transporte para paciente
- Plano de saúde pagará danos morais a paciente com câncer por recusa indevida de cobertura
- TJSP nega pedido de suspensão de contrato de hospital para compra de máscaras
Comissão da Câmara rejeita notificação obrigatória por hospitais de violência contra LGBT
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado rejeitou projeto que obriga os serviços de saúde a notificar todos os casos de violência contra transexuais, travestis, lésbicas, bissexuais e gays (PL 6424/13).
A proposta do deputado Paulão (PT-AL) determina que a regra valha tanto para estabelecimentos públicos quanto privados.
Dados preliminares de levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia apontam que, só em 2016, cerca de 340 pessoas foram assassinadas por crime de homofobia.
Resguardar saúde
O relator, deputado Ezequiel Teixeira (PTN-RJ) apresentou parecer contrário ao projeto. Ele afirma que o sistema de notificação compulsória foi criado com a intenção de resguardar a saúde pública e permitir uma resposta adequada das autoridades nos casos de doenças consideradas de alto potencial epidêmico ou pandêmico.
“Transformar a notificação compulsória em um simples instrumento de coleta de dados traz o risco de perverter a finalidade de um sistema fundamental para a saúde dos brasileiros”, explicou o parlamentar.
Para Ezequiel Teixeira, atos de violência são praticados em todo território nacional, “uma vez que atos de dessa natureza não se operam apenas em detrimento de transexuais, travestis, lésbicas, bissexuais e gays”, destacou o parlamentar.
Tramitação
A proposta ainda será analisado conclusivamente pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
*Informações da Agência Câmara