- TJMG: Paciente será indenizada por erro em alta hospitalar
- Médico é condenado a indenizar paciente que teve cicatrizes após cirurgia plástica
- Poder público deve custear tratamento Home Care para adolescente com paralisia cerebral
- TJMG: Unimed terá que cobrir cirurgia de idosa
- Hospital é condenado a indenizar por falha que resultou em morte de paciente
- Plano deve custear cirurgias reparadoras para paciente diagnosticada com obesidade
- TJES: Paciente submetida a implante de silicone com material impróprio deve ser indenizada
- TJSP mantém decisão que obriga estado a custear tratamento e transporte para paciente
- Plano de saúde pagará danos morais a paciente com câncer por recusa indevida de cobertura
- TJSP nega pedido de suspensão de contrato de hospital para compra de máscaras
KPMG aponta Brasil na 12ª posição em estudo sobre transparência em saúde
O Brasil apareceu na 12ª posição em um levantamento global realizado pela KPMG que examina como os sistemas de saúde estão abordando a transparência nos serviços prestados. A pesquisa “Uma abordagem inovadora: um caminho prático para aprimorar o setor de serviços de saúde por meio da transparência” avaliou 32 nações e colocou quatro países nórdicos (Dinamarca, Finlândia, Suécia e Noruega) no topo das classificações de transparência. A KPMG fez a classificação com base na disponibilidade de dados públicos em seis categorias: atendimento de qualidade, desempenho financeiro, governança, qualidade dos serviços, experiência do paciente e comunicação dos dados.
“A lei de acesso à informação, publicada em 2011, promoveu um grande passo também na saúde. Com base nela qualquer cidadão pode tomar conhecimento de dados públicos relativos à saúde, como infecção hospitalar, taxas de mortalidade, reclamações e opiniões relatadas por paciente. No entanto, o levantamento apontou que existe uma variação considerável na forma como o Brasil se posicionou nos seis níveis de transparência avaliados. O país obteve boas pontuações nos quesitos governança (81%), experiência dos pacientes (69%), finanças (67%) e dados pessoais de saúde (64%), ao passo que os resultados foram inferiores em comunicação de dados (43%) e qualidade dos serviços (48%)”, explica o sócio da KPMG para o setor de saúde, Marcos Boscolo.
Segundo ele, um aspecto positivo destacado na pesquisa é que o Brasil é um dos poucos países que possui um serviço de ouvidoria acessível aos pacientes, bem como um sistema de compra e aquisição divulgado e protegido por lei, que contribuem significativamente para a transparência da experiência do paciente e da governança.
“Por outro lado, o estudo mostrou que há oportunidades de melhoria nas pontuações em relação à qualidade dos serviços e à comunicação dos dados pelo fato de não apresentarem informações concretas que poderiam ajudar os pacientes e os médicos na escolha da melhor prestadora de serviços de saúde” finaliza.
Transparência em saúde no mundo
De acordo com a pesquisa, a transparência da área de saúde varia enormemente de país para país. O levantamento apontou que os países nórdicos lideram o caminho da transparência na área de saúde, mas esta se desenvolve mais lentamente em muitos nações industrializadas. Na lista aparecem ainda Austrália, Holanda, Nova Zelândia, Reino Unido, Portugal e Singapura.
“Mesmo os sistemas de alto desempenho sentem a falta de consistência por todas as formas de transparência, o que oferece muitas oportunidades de melhorias. Essas constatações mostram que os sistemas de saúde estão lutando para tirar o máximo possível da transparência. Os indicadores governança e finanças tiveram as maiores pontuações de todas as seis dimensões, enquanto que os dados sobre qualidade dos serviços de saúde apresentaram as mais baixas pontuações, sugerindo que essa é a área em que os sistemas de saúde são mais cautelosos na divulgação de dados”, avaliou.
O link do estudo completo é http://bit.ly/2ogJX4u